Abri os olhos devagar. Estava escuro, muito escuro. Fui passando a mão pela parede para encontrar o interrupitor. Justin não estava do meu lado. Estranhei, mas não reclamei, ele precisava ir para a casa dele descançar, já tinha me ajudado demais.
Levantei da cama e fui em direção à porta. Tive que me segurar para não cair, estava um pouco tonta. Desci as escadas devagar acendendo a luz de cada cômodo que eu passava.
Fui até a cozinha beber um pouco de água e comer qualquer coisa que tivesse lá. Cereal, foi a única coisa que achei.
- Meu deus, são 3 horas – eu sussurrava para mim mesma ao ver o horário.
Fiz meu cereal e fui até a sala assistir televisão. Fiquei paralisada deixando o cereal cair no chão fazendo com que a tijela quebrasse ao ver o que tinha acontecido. Comecei a chorar, desesperadamente, me levantei e pisei numa parte quebrada do pote que fez meu pé sangrar, e me fez gritar.
- Ashley, o que aconteceu filha? – minha mãe descia as escadas preocupada
- Cuidado! Tem pedaços de vidro no chão – eu dizia mostrando meu pé para ela.
Ela não se aproximou do cereal derramado no chão e veio na minha direção me ajudando. Foi até o banheiro e pegou curativos. Por um momento esqueci do que tinha visto na televisão, a dor era grande demais para substituir qualquer outra.
- Ai! Isso arde!
- Eu sei, mas é melhor – ela falava – Agora fique quieta Ashley!
Após amenizar o sangue e limpá-lo do chão da cozinha e da sala, minha mãe perguntou de algo que eu havia esquecido.
- Ashley, como você derrubou a tijela?
Na hora, lágrimas saíram dos meus olhos quando me lembrei da cena.
- Calma filha, se acalme, eu não estou brava, só perguntei...
- Não é isso mãe – eu soluçava tentando explicar
Ela me trouxe um pouco de água e esperou eu me acalmar para poder contar para ela.
- Mãe, eu acordei e não vi Justin do meu lado, desci até a cozinha para comer alguma coisa e liguei a televisão – eu falava chorando – E vi o noticiário. – respirei – O papai, a casa dele pegou fogo e não sei o que aconteceu, só que eu ouvi o homem falando que duas pessoas haviam morrido e só uma tinha conseguido escapar.
Os olhos de minha mãe ficaram vermelhos e ela começou a chorar procurando desesperadamente o telefone.
- Dave? Dave? Dave?
- Quem está falando? – uma voz desconhecida perguntava
- É a Courtney, Dave você esta bem? – ela berrava ao telefone
- Ah, olá Sra. Cox, aqui é o detetive Brian, eu queria lhe avisar que...
O telefone caiu de suas mãos, ela se apoiava no sofá chorando.
- Alô? – Eu respondia pegando o telefone caído no chão
- Quem fala?
- Ashley, filha do Dave.
- Boa noite Srta. Cox, estamos tentando ter contato com vocês há mais de uma hora, mas ninguém atende ao telefone. – ele se explicava enquanto eu erguia o pescoço para procurar o telefone, fora da base. – Se você viu o noticiário, seu pai foi um dos sobreviventes, mas está sendo internado agora mesmo aqui no hospital de Winnipeg.
- Mas eu moro em Ottawa! Não acho que consigo um vôo agora, mas se conseguir te aviso assim que puder tudo bem? E como esta a situação do meu pai?
- Tudo bem. – ele respirava – Não está das melhores, eu confesso, tente vir para cá o mais rápido possível.
- Ok, tentaremos. Boa noite e obrigada, assim que chegarmos eu te procuro, qual o seu nome mesmo?
- Brian. Detetive Brian.
- Ok, obrigada.
Desliguei o telefone. Minha mãe estava apoiada sobre as mãos chorando.
- Mãe... Mãe... – eu tentava lhe avisar – MÃE! – eu dei um berro o mais alto que pude.
Ela me olhou assustada, então eu abaixei e coloquei as mãos em seu rosto explicando para ela o que tinha acontecido. Enquanto eu subi até meu quarto para me arrumar, e fazer minhas malas, ela ligava para o aeroporto para ver o horário dos vôos.
- Ashley? – eu ouvia alguém gritando
Abri a janela. Era Justin.
- O que aconteceu amor? Ouvimos gritos e ficamos preocupados.
- Meu pai, a casa dele pegou fogo e ele esta internado em Winnipeg e estamos indo agora mesmo para lá... – eu dizia limpando as lágrimas.
Justin entrou. Eu estranhei, mas continuei arrumando minhas coisas até que ele me chamasse de novo. Coloquei algumas coisas em uma bolsa e dei um berro:
- Mãe, que horas é o próximo vôo?
- As 4! – ela gritava de seu quarto
- Será que dá tempo?
- Tem que dar!
Fui até o banheiro, eu estava tremendo. Prendi o cabelo e lavei o rosto. Encostei o pé no chão e senti uma dor enorme. Talvez com o desespero que estava não tenha sentido a dor enquanto arrumava as coisas.
- Ashley? – Justin gritava
- O que?
- Que horas é o próximo vôo?
- As 4, porque? – perguntei confusa
- Eu e minha mãe estamos nos arrumando. Vamos com vocês.
Não reclamei, eu iria precisar dele lá, e minha mãe também precisaria de uma amiga. Fui até o quarto dela avisar que Pattie e Justin iriam conosco. Ela questionou, mas eu a contrariei dizendo que iríamos precisar de alguém para nos ajudar. Pegamos nossas coisas, e descemos.
Dinheiro, passaporte, celular, carregador... – eu sussurrava para mim mesma para conferir tudo.
Minha mãe apagava as luzes da casa, enquanto eu ía até a casa do lado para chamar Pattie.
Toquei a campainha uma vez, e ouvi ela gritar que já estava vindo. Enquanto isso, minha mãe tirava o carro da garagem. 3:25h, eu me apavorei. Toquei mais uma vez a campainha, então Justin e sua mãe apareceram na porta. A trancaram e saíram.
- Courtney, você não pode dirigir nesse estado, deixa que eu dirijo – Pattie reclamava indo em direção de minha mãe que entrava no carro.
Justin me abraçou muito forte, segurou minha mão e me levou até o carro. Jogamos todas as mochilas no porta-malas, e fomos. Passamos quatro casas, e vi Tom com a cabeça para fora da janela confuso ao ver nosso carro correndo as três da manhã.
Abracei Jus chorando, enquanto ele tentava me acalmar. 3:40h, chegamos no aeroporto. Pegamos nossas mochilas e praticamente corremos para comprar as passagens, pelo menos eles correram, eu não conseguia, meu pé doía demais. Justin foi comigo apoiada em seu braço.
Assim que compramos as quatro passagens, fomos para fila. 3:55h, meu coração batia forte a cada segundo.
Mostramos os passaportes, as passagens e entramos.
- Conseguimos. – eu suspirei alto.
Eu e Justin sentamos um do lado do outro e minha mãe e Pattie sentaram juntas a duas fileiras da gente. Escondi meu rosto com as duas mãos e comecei a chorar, não aguentei mais segurar.
- Calma amor, vai dar tudo certo – ele dizia beijando minha testa e me puxando para perto dele.
- Como você pode ter certeza disso Justin?
- De verdade, eu não tenho. – eu me assustei quando ele disse isso – A única coisa que eu certeza é que se nada der certo, eu vou estar do seu lado, te ajudando a superar tudo isso.
Eu sorri. Como? Eu juro que não sei. Mas sorri, e o beijei de leve.
- Obrigada por estar aqui comigo, eu não sei o que seri...
Meu celular tocou. Me assustei, e limpei as lágrimas para conseguir ler. “Nova mensagem de: Tom.” Me esquecendo que Justin conseguia ver a mensagem a abri.
“Ash, o que aconteceu? Vi o carro de sua mãe saindo. Estou preocupado, me mande notícias. Eu te amo.”
Justin suspirou alto. Eu não entendi, mas deixei para perguntar depois e respondi a mensagem.
Levantei da cama e fui em direção à porta. Tive que me segurar para não cair, estava um pouco tonta. Desci as escadas devagar acendendo a luz de cada cômodo que eu passava.
Fui até a cozinha beber um pouco de água e comer qualquer coisa que tivesse lá. Cereal, foi a única coisa que achei.
- Meu deus, são 3 horas – eu sussurrava para mim mesma ao ver o horário.
Fiz meu cereal e fui até a sala assistir televisão. Fiquei paralisada deixando o cereal cair no chão fazendo com que a tijela quebrasse ao ver o que tinha acontecido. Comecei a chorar, desesperadamente, me levantei e pisei numa parte quebrada do pote que fez meu pé sangrar, e me fez gritar.
- Ashley, o que aconteceu filha? – minha mãe descia as escadas preocupada
- Cuidado! Tem pedaços de vidro no chão – eu dizia mostrando meu pé para ela.
Ela não se aproximou do cereal derramado no chão e veio na minha direção me ajudando. Foi até o banheiro e pegou curativos. Por um momento esqueci do que tinha visto na televisão, a dor era grande demais para substituir qualquer outra.
- Ai! Isso arde!
- Eu sei, mas é melhor – ela falava – Agora fique quieta Ashley!
Após amenizar o sangue e limpá-lo do chão da cozinha e da sala, minha mãe perguntou de algo que eu havia esquecido.
- Ashley, como você derrubou a tijela?
Na hora, lágrimas saíram dos meus olhos quando me lembrei da cena.
- Calma filha, se acalme, eu não estou brava, só perguntei...
- Não é isso mãe – eu soluçava tentando explicar
Ela me trouxe um pouco de água e esperou eu me acalmar para poder contar para ela.
- Mãe, eu acordei e não vi Justin do meu lado, desci até a cozinha para comer alguma coisa e liguei a televisão – eu falava chorando – E vi o noticiário. – respirei – O papai, a casa dele pegou fogo e não sei o que aconteceu, só que eu ouvi o homem falando que duas pessoas haviam morrido e só uma tinha conseguido escapar.
Os olhos de minha mãe ficaram vermelhos e ela começou a chorar procurando desesperadamente o telefone.
- Dave? Dave? Dave?
- Quem está falando? – uma voz desconhecida perguntava
- É a Courtney, Dave você esta bem? – ela berrava ao telefone
- Ah, olá Sra. Cox, aqui é o detetive Brian, eu queria lhe avisar que...
O telefone caiu de suas mãos, ela se apoiava no sofá chorando.
- Alô? – Eu respondia pegando o telefone caído no chão
- Quem fala?
- Ashley, filha do Dave.
- Boa noite Srta. Cox, estamos tentando ter contato com vocês há mais de uma hora, mas ninguém atende ao telefone. – ele se explicava enquanto eu erguia o pescoço para procurar o telefone, fora da base. – Se você viu o noticiário, seu pai foi um dos sobreviventes, mas está sendo internado agora mesmo aqui no hospital de Winnipeg.
- Mas eu moro em Ottawa! Não acho que consigo um vôo agora, mas se conseguir te aviso assim que puder tudo bem? E como esta a situação do meu pai?
- Tudo bem. – ele respirava – Não está das melhores, eu confesso, tente vir para cá o mais rápido possível.
- Ok, tentaremos. Boa noite e obrigada, assim que chegarmos eu te procuro, qual o seu nome mesmo?
- Brian. Detetive Brian.
- Ok, obrigada.
Desliguei o telefone. Minha mãe estava apoiada sobre as mãos chorando.
- Mãe... Mãe... – eu tentava lhe avisar – MÃE! – eu dei um berro o mais alto que pude.
Ela me olhou assustada, então eu abaixei e coloquei as mãos em seu rosto explicando para ela o que tinha acontecido. Enquanto eu subi até meu quarto para me arrumar, e fazer minhas malas, ela ligava para o aeroporto para ver o horário dos vôos.
- Ashley? – eu ouvia alguém gritando
Abri a janela. Era Justin.
- O que aconteceu amor? Ouvimos gritos e ficamos preocupados.
- Meu pai, a casa dele pegou fogo e ele esta internado em Winnipeg e estamos indo agora mesmo para lá... – eu dizia limpando as lágrimas.
Justin entrou. Eu estranhei, mas continuei arrumando minhas coisas até que ele me chamasse de novo. Coloquei algumas coisas em uma bolsa e dei um berro:
- Mãe, que horas é o próximo vôo?
- As 4! – ela gritava de seu quarto
- Será que dá tempo?
- Tem que dar!
Fui até o banheiro, eu estava tremendo. Prendi o cabelo e lavei o rosto. Encostei o pé no chão e senti uma dor enorme. Talvez com o desespero que estava não tenha sentido a dor enquanto arrumava as coisas.
- Ashley? – Justin gritava
- O que?
- Que horas é o próximo vôo?
- As 4, porque? – perguntei confusa
- Eu e minha mãe estamos nos arrumando. Vamos com vocês.
Não reclamei, eu iria precisar dele lá, e minha mãe também precisaria de uma amiga. Fui até o quarto dela avisar que Pattie e Justin iriam conosco. Ela questionou, mas eu a contrariei dizendo que iríamos precisar de alguém para nos ajudar. Pegamos nossas coisas, e descemos.
Dinheiro, passaporte, celular, carregador... – eu sussurrava para mim mesma para conferir tudo.
Minha mãe apagava as luzes da casa, enquanto eu ía até a casa do lado para chamar Pattie.
Toquei a campainha uma vez, e ouvi ela gritar que já estava vindo. Enquanto isso, minha mãe tirava o carro da garagem. 3:25h, eu me apavorei. Toquei mais uma vez a campainha, então Justin e sua mãe apareceram na porta. A trancaram e saíram.
- Courtney, você não pode dirigir nesse estado, deixa que eu dirijo – Pattie reclamava indo em direção de minha mãe que entrava no carro.
Justin me abraçou muito forte, segurou minha mão e me levou até o carro. Jogamos todas as mochilas no porta-malas, e fomos. Passamos quatro casas, e vi Tom com a cabeça para fora da janela confuso ao ver nosso carro correndo as três da manhã.
Abracei Jus chorando, enquanto ele tentava me acalmar. 3:40h, chegamos no aeroporto. Pegamos nossas mochilas e praticamente corremos para comprar as passagens, pelo menos eles correram, eu não conseguia, meu pé doía demais. Justin foi comigo apoiada em seu braço.
Assim que compramos as quatro passagens, fomos para fila. 3:55h, meu coração batia forte a cada segundo.
Mostramos os passaportes, as passagens e entramos.
- Conseguimos. – eu suspirei alto.
Eu e Justin sentamos um do lado do outro e minha mãe e Pattie sentaram juntas a duas fileiras da gente. Escondi meu rosto com as duas mãos e comecei a chorar, não aguentei mais segurar.
- Calma amor, vai dar tudo certo – ele dizia beijando minha testa e me puxando para perto dele.
- Como você pode ter certeza disso Justin?
- De verdade, eu não tenho. – eu me assustei quando ele disse isso – A única coisa que eu certeza é que se nada der certo, eu vou estar do seu lado, te ajudando a superar tudo isso.
Eu sorri. Como? Eu juro que não sei. Mas sorri, e o beijei de leve.
- Obrigada por estar aqui comigo, eu não sei o que seri...
Meu celular tocou. Me assustei, e limpei as lágrimas para conseguir ler. “Nova mensagem de: Tom.” Me esquecendo que Justin conseguia ver a mensagem a abri.
“Ash, o que aconteceu? Vi o carro de sua mãe saindo. Estou preocupado, me mande notícias. Eu te amo.”
Justin suspirou alto. Eu não entendi, mas deixei para perguntar depois e respondi a mensagem.
“A casa do meu pai pegou fogo, e ele esta internado, minha madrasta e mais alguém morreram, estou no avião indo para o pronto-socorro de Winnipeg, assim que tiver notícias eu te aviso, se alguém perguntar por mim, avise-os por favor s2.”
- O que foi meu amor? – eu perguntei muito confusa – Aconteceu alguma coisa?
- Não Ash, não é nada – ele sorria – Não se preocupe.
- Justin, o que você tem? Eu te conheço, por favor, o que esta acontecendo?
- Não é nada meu amor. – ele mentia – É-É que, ah, quer saber, não é nada Ash, não quero criar mais problemas.
- Suas coisas e você não são problemas para mim, nunca foram. O que aconteceu?
- Não Ash, não é nada – ele sorria – Não se preocupe.
- Justin, o que você tem? Eu te conheço, por favor, o que esta acontecendo?
- Não é nada meu amor. – ele mentia – É-É que, ah, quer saber, não é nada Ash, não quero criar mais problemas.
- Suas coisas e você não são problemas para mim, nunca foram. O que aconteceu?
Nova mensagem de: Tom
“É, eu estou vendo agora no noticiário, mas só foram você e sua mãe sozinhas? Pode deixar eu aviso. Fique bem. EU TE AMO.”
Olhei rápidamente. Justin parecia normal, talvez não fosse o que eu estava pensando, ou ele sabia mentir muito bem.
“Não, Justin e Pattie estão com a gente. Ficarei bem, não se preocupe, agora volte a dormir, desculpe te acordar. Boa noite, ily.”
Desliguei o celular. Conversei um pouco com Justin e deitei em seu peito para relaxar um pouco, eu precisava. Minha cabeça e meu pé doíam, não aguentava mais chorar, meus olhos doíam demais e meu coração estava quebrado em pedaços, uma pequena parte dele ainda tinha esperanças, estava torcendo para que essa parte aumentasse. Não conseguia entender meus próprios pensamentos, eles estavam confusos demais.
- Descanse um pouco Ashley, a viagem vai demorar.
- Você também merece um pouco de descanço não acha?
Ele sorriu. Me puxou para mais perto dele, e me deu um leve beijo na testa. Se acomodou junto comigo. Eu segurei sua mão, forte. Depois de tantas dúvidas eu sorria, eu era tão boba. Ficava me questionando da onde eu tirava tanta força para superar tudo aquilo, enquanto minha resposta sempre esteve do meu lado. Era ele o meu porto-seguro, o meu anjo, a minha força.
Puxei nossas mãos para perto do meu rosto e beijei a dele.
- Eu te amo.
- Eu também te amo.
Fechei os olhos, precisava descançar para aguentar tudo que viria em seguida. Não sei se tudo realmente acabaria bem, mas eu sabia que não importa o que acontecesse, ele estaria ali comigo, do meu lado, segurando a minha mão. Era o que eu precisava, era a única coisa que importava. Ele.
- Descanse um pouco Ashley, a viagem vai demorar.
- Você também merece um pouco de descanço não acha?
Ele sorriu. Me puxou para mais perto dele, e me deu um leve beijo na testa. Se acomodou junto comigo. Eu segurei sua mão, forte. Depois de tantas dúvidas eu sorria, eu era tão boba. Ficava me questionando da onde eu tirava tanta força para superar tudo aquilo, enquanto minha resposta sempre esteve do meu lado. Era ele o meu porto-seguro, o meu anjo, a minha força.
Puxei nossas mãos para perto do meu rosto e beijei a dele.
- Eu te amo.
- Eu também te amo.
Fechei os olhos, precisava descançar para aguentar tudo que viria em seguida. Não sei se tudo realmente acabaria bem, mas eu sabia que não importa o que acontecesse, ele estaria ali comigo, do meu lado, segurando a minha mão. Era o que eu precisava, era a única coisa que importava. Ele.